terça-feira, 1 de março de 2011

Cola o teu rosto em meu rosto e diz que o meu cheiro não saiu do teu casaco desde o primeiro dia que teus olhos me encontraram. Segura a minha mão por teus dedos quentes e repete quantas vezes quiser como sente falta dos meus dedos entrelaçados ao teu quando estou longe. Abraça-me e diz novamente que o calor dos meus braços não é igual ao de mais ninguém que você conhece. Sorri e faz com que eu me sinta bem em apenas estar perto do teu corpo, dos teus braços, das tuas mãos, do teu calor. Faz-me acreditar que estás aqui e não vai se afastar nem mais um pouco. Encosta os teus lábios nos meus e sussurra o quanto você acredita que continuará beijando os mesmos lábios por mais uns cem anos.
Acredita! Porque antes, eu também não acreditava e era isso que estava faltando. Um pouco de confiança, de verdade e talvez de arrependimento. É que quando a gente se arrepende, acaba por tentar mudar as coisas que provavelmente estão erradas ou atrapalhando. A gente muda, inventa e faz com que tudo seja diferente para depois tudo dar errado e acabar esquecendo de que mudou.
Deu vontade de dizer tudo de novo, de escrever, de falar e dizer sempre as mesmas coisas que eu te disse. Deu vontade de achar que as coisas ainda são tudo como antes e que você ainda vai me fazer te esperar até o sol aparecer. Deu vontade de acreditar que o amor que você tanto falava era verdade e que tudo o que "nós" tínhamos iria durar para sempre. Deu vontade de achar que você estaria aqui e que essa coisa de ficar separado fosse apenas uma coisa de uns dois dias. Deu vontade de sonhar mais um pouquinho, de acordar com aquele desejo e saudade de ouvir a tua voz me desejando bom dia.