quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"Jamais abandonaria quem tanto gosto. Espero que entenda e possa me perdoar por tamanho furo. Como tu estás? Eu nem acredito que realmente estou aqui do teu lado. Eu senti tanta a tua falta, grandão. Saudade dos teus abraços e beijos. Não é cômico estar viajando e sentir falta de beijar a boca do próprio pai? Caralho, mas que demônios, eu estou aqui. Quero-te. Sentistes a minha falta? Olha a minha cara de que te ignoraria. Nunca, querido papai. Tu és meu porto-seguro, sabias disso? Pensei tanto em ti. Quero comentar, tu estás tão lindo nessa foto. Eu poderia morrer só para beijar esses seus lábios. Eu senti a tua falta demasiadamente. E papai, é difícil dizer isso, sou tão orgulhoso, mas... uhn, eu te amo. Tu sabes, não? Tu és um doido por achar tais coisas sem sentido. Até parece que não me conhece, boboca do filhote. Eu sei que sou tudo pra ti, graças que tu não me deixas esquecer. Isso significa o mundo para mim, crê? Claro que estás mais lindo. Repare nos teus olhos brilhantes-apagados num contraste lindo; tua sobrancelha escura, porém, não muito grossa; teu nariz mordível ao extremo e tuas carnes labiais que tiram-me do sério. És perfeito. Um grande bobo tu és por achar que eu te ignoraria. Tu sabes que te acho lindo demás, não? Quero tua boca na minha hoje. Estou todo carente de ti, caralho. Agora entende, isso é bom. Sem mágoas e ressentimentos, certo? Tu me juras que me dará pelo menos um beijinho bem molhado para saciar 1% da minha vontade de ti? Eu te quero. Brigas deixam-me desgastado, porém, aproveitei a situação para ficar de bem dela e chorar lágrimas antigas, desabafei e foi ótimo. Milhões numa só noite? Será que dá? Eu espero que sim. Quero te abraçar até te deixar massacrado. Eu posso? Além de teus beijos eu quero cheirar todo o teu corpo, beijar todo o teu corpo, lamber cada centímetro da tua pele e morder-te dos pés à cabeça. Tenho permissão? Conte-me, como foi tudo aqui enquanto eu estava fora? Eu vou abusar do teu corpinho com beijos, eu quero. Ahn, papai... Tu me deixas tão bobo."