sábado, 15 de outubro de 2011

E então, ela desajeitou-se e caiu da escada. Fechou os olhos e abriu os braços como se fosse voar. Sentiu o vento bater em seu rosto, como se realmente estivesse sobre um grande oceano. Era o peso da consciência que estava fazendo sentido. A chamou para baixo como se fosse mais pesado do que qualquer coisa. Achou que fosse um sonho, mas o corpo foi caindo lentamente enquanto ainda sonhava.

Caiu.

Deitou-se no chão como se não estivesse sentindo nada, como se nunca houvesse sentido alguma coisa. Mexeu-se devagar como alguém que "talvez" estivesse pedindo ajuda, mas não queria ser ajudada. Era algo só dela. Ela precisava matá-lo. Levantou um pouco a cabeça e respirou pela última vez.