sábado, 15 de outubro de 2011

Talvez nós estejamos mortos por dentro. Cada um tem um pouco de morte dentro de si. Todo mundo tem um pouco de um coração partido. Todos tem mágoas de palavras que machucam. E cada pedaço arrancado sangra como se fosse morrer, mas nunca morre. O sangue escorre manchando a vida que existe por dentro, mas não seca. A mancha está sempre lá, e aumenta a cada dia. E cada que passa, nós morremos mais um pouco. Até morrermos completamente de alma, existindo apenas um corpo podre que não serve de nada.

Que nunca serviu de alguma coisa.
Um lixo ambulante.
Nada.

É o teu silêncio que me magoa.