sexta-feira, 20 de maio de 2011

Eram umas 05h30 da manhã. Eu havia aberto os olhos e não sentia vontade de dormir mais, por saber que você precisaria sair as sete horas. Preferi ficar observando-te dormir por alguns segundos; não aguentando mais; encostei a minha cabeça sobre o teu ombro e ali fiquei. Levei uma das minhas mãos para teu braço branquelo que estava enrolado em minha cintura. Dei um pequeno sorriso ao lembrar que estávamos sem roupas. Olhei em baixo do cobertor e olhei bem para tua pele nua, tuas pernas enroscadas nas minhas. Aquele era o nosso ninho de amor; só nosso. Teus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e eu não conseguia tirar os meus olhos do teu rosto. Apertei-te o braço e tu abriu os olhos lentamente, como quem não quisesse acordar. Encostei meus lábios nos teus, selando-os longamente até deixar que um sorriso forme-se pelos meus lábios e as palavras saiam do mesmo: Bom dia. Tu apenas me olhou e levantou-se um pouco, esfregando os olhos e se espreguiçando. Virou-se por cima de mim, ficando no meio de minhas pernas que logo deslizaram até a tua cintura, abraçando-a. Eu queria ficar assim o tempo todo; todo o tempo. Por mais algumas horas. Nos abraçamos, demos alguns amasos, beijos, mordidas, lambidas, tudo que nós restava a fazer com aquele tempinho que ainda tínhamos. Você levantou dama cama, dizendo que estava quase atrasado para se arruma. Levantou roubando o cobertor que ainda estava sobre o meu corpo, deixando-me a mostra pra ti. Falei manhosamente de como ainda queria que tu estivesse na cama. Te chamei, implorei para que voltasse. Você volta e senta-se sobre a mesma, dando uma pequena tapa em minha bunda, deixando a marquinha dos teus dedos. Segura a minha mãozinha e promete que logo irá voltar pra mim. Deixo-me com um beijo na testa e caminhou até o banheiro. Gritei da cama enquanto te via caminhar: Eu estou te amando até de costas! Continuo te amando mais ainda! Não olhou para trás, mas logo que fechou a porta, gritou o meu nome abafado pela água que já caia sobre o teu corpo, em um banho quente. Chamou-me para tomar banho contigo, para amar-te mais um pouco.